O ato de adotar uma criança já é um comovente ato de devoção, amor e solidariedade. A história de Mohamed Bzeek, um imigrante muçulmano vivendo em Los Angeles e nascido na Líbia, eleva o ato da adoção a um patamar extraordinário: ele adota somente crianças em estado terminal. Mohamed começou a adotar as crianças mais necessitadas e doentes há 20 anos, e desde então 10 já vieram a falecer.
"Eu sei que elas estão doentes, sei que vão morrer. Faço meu melhor como ser humano e deixo o resto com deus", ele disse. "A chave é amar às crianças como se fossem suas".
Bzeek já cuidou de casos realmente difíceis entre suas crianças, e mesmo assim dedicou-se com verdadeira devoção. Sua história de adoção começou ao lado de sua falecida esposta, ainda em 1989. Em 1991 vivenciou sua primeira morte. Mesmo quando seu filho nasceu, em 1997, o casal seguiu adotando.
Em 2013 sua esposa também veio a falecer, mas Bzeek seguiu o trabalho que haviam começado. Hoje ele cuida de uma garotinha imobilizada, surda e cega, diagnosticada com encefalocele - um defeito no tubo neural.
Segundo a médica que cuidou da menina, 'sua vida não é somente sofrimento. Ela tem momentos de prazer, e pode ficar realmente contente, e é somente por causa de Mohamed'.
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