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Maria Prata Galvão, uma mulher inesquecível

Publicada em 04/06/17 as 10:04h por Blanchard Girão - 319 visualizações

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 (Foto: Reprodução capa livro)

Não se chamava Rebeca, a do romance famoso, mas foi também uma mulher inesquecível. Atendia pelo nome comum e lindo de MARIA! MARIA PRATA, bem que poderia ser de Ouro, tal o tamanho da sua generosidade, do seu amor aos semelhantes, particularmente aos atingidos pela fatalidade da cegueira. 

Por volta de 1945, MARIA PRATA agregou-se à então Casa dos Cegos. A primeira meta pretendida pela Sociedade era retirar das ruas o cego na condição de mendigo. Tornava-se não só necessário abrigá-lo, mas protegê-lo, compensá-lo pela perda dos óbolos que antes arrecadava. Dentro da SAC as correntes se dividiam entre os que desejavam a criação de um internato e os que pensavam de modo diverso. Dona MARIA PRATA viabilizou a implantação do albergue. Para tanto, abandonou praticamente tudo. Devotou sua vida àquela tarefa que, com certeza, lhe assegurou cadeira cativa no céu onde hoje habita.

O internato, entretanto, não deveria ser um simples "deposito" de indigentes sem vistas, retirados da mendigagem. Dentro da filosofia natural que trouxe do berço, a SAC olhava horizontes bem mais largos para os deficientes. A ideia era transformá-los de pedintes em cidadãos, outorgar-lhes uma auto-estima que a deficiência apequenara ou mesmo destruíra. Como fazê-lo?

Maria Prata contribuiu sobremodo para se encontrar resposta a esta indagação. Os cegos não era mais aqueles "ceguinhos" a implorar e a provocar a piedade dos outros. Estavam ali, sob suas asas, moradores da residência que a SAC lhes destinava, não apenas para se absterem de mendigar, mas para aprender algo, se instruir, tornaram-se homens úteis.

Foi assim, com a presença constante e protetora de Dona Maria Prata, que de simples dormitório ou albergue o já agora Instituto dos Cegos, no casarão de estilo clássico localizado no Alagadiço, se tornou de verdade um estabelecimento de recuperação moral e profissional do destituído do sentido da visão.

Enquanto os dedicados diretores, os próprios médicos e outros servidores, davam expediente, reservavam parte de suas horas muitas vezes sacrificando o lazer, Dona Maria Prata oferecia tempo integral, a plenitude de suas horas, dos seus dias, dos seus anos de vida em benefício daqueles assistidos.

Brotaram, de modo paulatino e contínuo, as diferentes unidades: a escola curricular, a princípio atendendo mais os cegos adultos, para depois se tornar na atual e dinâmica escola especializada, uma das mais completas do País; a fábrica de vassouras, as oficinas para pequenos trabalhos manuais, as aulas de música. Enfim, com o apoio na abnegação dessa mulher inesquecível - Dona Maria Prata- a Sociedade e seu Instituto empreenderam a caminhada que festeja a alegria da vitória de 60 anos de existência. 

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Nossa Rádio do Bem vive uma verdadeira peregrinação atrás de BOAS NOTÍCIAS, de HISTÓRIAS FELIZES, agradecemos ao amigo Luiz Regadas, bisneto da mencionada Maria Prata acima que compartilhou com nossa Rádio do Bem esta linda história.






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