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Brasileiro filho de professora viúva é aprovado em Harvard. Ajude!

Publicada em 21/11/17 as 10:16h por Só Notícia Boa - Rinaldo Oliveira - 383 visualizações

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 (Foto: João Batista Neto - Foto: arquivo pessoal)

Imagina a alegria do João quando ele recebeu a notícia de que foi aprovado em Harvard, uma das universidades mais conceituadas do mundo!

O rapaz, de 24 anos, que sempre estudou em escola pública e leva uma vida apertada para cursar medicina na USP, é de Mogi das Cruzes, em São Paulo.

João Batista Neto é filho de uma professora da rede pública estado de São Paulo. O pai, um mecânico ex-alcoólatra, morreu de cirrose hepática 8 anos depois de abandonar o álcool. A perda fez o jovem ter a ideia de ser médico para ajudar outras pessoas. (vídeo abaixo)

"O que me motivou a fazer medicina foram os problemas neurológicos que ele apresentou enquanto eu era criança/adolescente", contou João ao SóNotíciaBoa.

Apesar de todos os problemas que enfrentou desde cedo, ele conta que sempre foi um ótimo aluno.

"Sempre obtive um desempenho exemplar. Inclusive, fui indicado pelos professores do ensino fundamental a participar de programas da secretaria da educação, como o Amigos da Escola, no qual ajudava as crianças mais novas a desenvolverem suas habilidades no uso de computadores".

Para entrar na universidade com a bagagem oferecida na rede pública de ensino, João sabia que precisaria fazer cursinho. Sem dinheiro, ele conseguiu bolsas, ralou muito e passou em várias

"Entre elas a federal de São Paulo - UNIFESP, a federal do Paraná - UFPR, a Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre - UFCSPA" e a USP, onde cursa medicina hoje.

Vida apertada

Se entrar não foi fácil, se manter menos ainda. João literalmente se vira nos 30 com R$ 1.600 reais que recebe por mês: "R$ 400 do auxílio da universidade, R$ 424 de bolsa afinal [dada a alunos que fazem algo em troca para a universidade] e R$ 800 do meu salário como plantonista", conta.

"Eu trabalho para me manter junto com os auxílios fornecidos pela universidade, aí não preciso depender financeiramente da minha mãe e ela não precisa se desdobrar pra me ajudar a pagar os gastos em SP. Então, de certa forma, eu ajudo-a. Eu trabalho três vezes na semana como plantonista de dúvidas no cursinho onde estudei, ajudando os alunos que querem entrar em grandes universidades", revela

"Atuo como corretor de redações no cursinho pré-vestibular MedEnsina, como voluntário; sou membro da liga de Cardiologia e transplante cardíaco pediátrico; sou presidente interna da extensão académica IFMSA e, além disso, desenvolvo Iniciação Científica no departamento de cirurgia plástica do Hospital das Clínicas de SP como bolsista CNPq, no qual escrevo um projeto sobre crianças com Síndrome de Pierre Robin".

Harvard

Este ano, depois de um criterioso processo seletivo, João foi aprovado para um intercâmbio na Harvard Medical School, em Boston nos EUA. É um programa de um ano  no Boston Children's Hospital no Department of Plastic & Oral Surgery.

O estudante, que está no quarto semestre de medicina na USP, deverá fazer nos Estados Unidos pesquisas relacionadas à saúde pública e métodos de melhorá-la para garantir acesso universal aos procedimentos cirúrgicos e anestésicos.

Junto com a boa notícia veio a indagação: como viajar e se manter durante 1 ano nos EUA sem dinheiro?

Vaquinha

João fez as contas e descobriu que precisava de 52 mil reais para fazer o curso.

Na semana passada ele lançou uma vaquinha eletrônica para levantar o dinheiro no Catarse, seguindo o exemplo do amigo Rafael que passou pela mesma situação e conseguiu o dinheiro, depois da reportagem mostrada aqui no SóNotíciaBoa no mês passado.

"Com a sua ajuda terei uma nova visão de mundo, serei uma pessoa mais criteriosa … e acima de tudo, me tornarei um médico melhor", diz o estudante na página da vaquinha eletrônica.

"Em Harvard terei a oportunidade de trabalhar em laboratórios de ponta, com uma infraestrutura excepcional, com pessoas do mundo todo e uma bagagem cultural incrível. Isso, oferecerá a mim uma expertise única. Com isso, poderei trazer para o Brasil todo o conhecimento adquirido e continuar meus trabalhos por aqui, sempre buscando melhorar cada vez mais o nosso Sistema Único de Saúde", promete.

Ajude o João a estudar em Harvard: clique aqui 

João Batista e a mãe, Rosemeire Aparecida - Foto: arquivo pessoal

João Batista e a mãe, Rosemeire Aparecida - Foto: arquivo pessoal






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