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Professor faz biblioteca colaborativa em parada de ônibus e incentiva a leitura no Amapá

Publicada em 04/07/18 as 18:41h por Razões para Acreditar -Vicente de Carvalho - 362 visualizações

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 (Foto: Divulgação)

Uma biblioteca em uma parada de ônibus, com o objetivo de promover o incentivo da leitura e distrair os passageiros enquanto esperam o ônibus. Essa foi a ideia genial do professor de ciências da computação, Rafael Pontes Lima, que resultou no projeto “Ler é pai d’égua”. (Você também pode apoiar Educação com Visa, sem pagar nada a mais por isso, inscreva-se aqui.)

O nome faz referência a uma expressão regional muito usada, que significa  “bom, legal”. O ponto de ônibus fica em Macapá, no Amapá, mais especificamente na Rua Doutor Braulino, no bairro Universidade.

Tudo começou quando Rafael construiu uma vila de kitnets, com a intenção de homenagear seus pais, Elza Pontes e Francisco Lima. Na frente do local, Rafael percebeu que o ponto de ônibus não tinha nenhum conforto. Ele resolveu então construir um banco para que os passageiros pudessem esperar o transporte com mais comodidade, usando materiais reciclados.

A ideia da biblioteca surgiu quando ele percebeu que havia sobrado madeira. Então ele também construiu uma prateleira no local e colocou alguns livros.

“Quando comecei o projeto no ponto de ônibus, passei a ouvir as pessoas que pegavam os livros pra ler. Muitos relataram que nunca compraram um livro. Ou nunca tiveram a oportunidade de ter um livro pra ler. Muitos diziam também do apego aos livros, e tinham dificuldades em dar ou doar. E quando viram o projeto, e o formato de troca, doação e colaboração, entenderam que poderiam doar os livros, pegar outros e ajudar outras pessoas a ler” conta Rafael.  Você também pode ajudar a sua causa preferida por meio do programa Visa Causas. Inscreva-se já e comece a ajudar.

Livros, revistas e jornais são doados pela própria comunidade do bairro e amigos, além de existir arrecadação através das redes sociais. Todo o acervo é gratuito.

O projeto foi tão bem aceito que cresceu, e as pessoas começaram a pedir em outros pontos. Rafael decidiu então conversar com diretores de escolas.

“Passamos nas salas de aula e pedimos que professores e alunos doem livros. Quando conseguimos arrecadar, instalamos a prateleira em um local da escola e iniciamos o projeto. Hoje, em cada escola, a própria comunidade mantém o “abastecimento” por doação de livros”, explica.

Os professores e alunos que participam do projeto relataram que o interesse pelos livros aumentou. Rafael tem noção da importância da leitura na formação do indivíduo: “Como sou professor, a leitura é minha fonte de conhecimento. Entendo a leitura como um processo de construção intelectual e social. Ler faz com que as pessoas se emancipem. Entendam o mundo a partir da sua ótica. Ler liberta para que a pessoa busque seus sonhos”, explica.

Assista o vídeo abaixo que ele conta um pouco mais da história do projeto:






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