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Em vez de árvores, pesquisadores estão produzindo papel feito de estrume

Publicada em 17/04/18 as 16:35h por Razões para Acreditar - 283 visualizações

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 (Foto: Kathrin Weiland)

Mais de 40% de toda madeira cortada no mundo é usada para a produção de papel, mas graças à tecnologia essa realidade pode estar próxima de ser mudada. Pesquisadores da Universidade de Viena, na Áustria, estão criando uma maneira surpreendente e muito mais ecológica de produzir papel - através do estrume dos animais(Você também pode apoiar os Animais com Visa, sem pagar nada a mais por isso, inscreva-se aqui.)

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A celulose, principal composto do papel e do papelão, é extraída das plantas e, os animais ruminantes, se alimentam destas plantas, ou seja, seus dejetos possuem bastante celulose. Em áreas onde existem muitos animais ruminantes, podemos reutilizar este cocô, que vai passar por um processo de limpeza, para a fabricação do papel.

"Os animais comem biomassa de baixa qualidade contendo celulose, mastigam-na e a expõem a enzimas e ácido no estômago, e então produzem esterco. Dependendo do animal, até 40% desse esterco é celulose, que é facilmente acessível", diz Alexander Bismarck, da Universidade de Viena.
Este é um processo mais barato, já que a celulose presente nos dejetos já está parcialmente digerida e muito mais ecológico do que extrair a celulose das árvores. Isso porque, além da extração das árvores, utilizamos muita água no processo. Neste processo, o animal já mastigou a planta, que passou por um processo de transformação, através de ácidos e enzimas, o que reduz drasticamente a energia utilizada para a produção de papel.

Para isso podemos utilizar esterco de cavalos, vacas, bodes e até elefantes, ou seja, "material" é o que não falta na natureza. O esterco precisa ser misturado a hidróxido de sódio e passa por um processo de tratamento, onde a celulose é quebrada em nanopartículas para a produção de papel, podendo ser feito nas mesmas fábricas onde a polpa de árvore é feita, no processo tradicional de produção de papel.
"A diferença está na extração das fibras, porque depois, o processo é exatamente o mesmo", disse Andreas Mautner, um dos pesquisadores envolvidos na iniciativa. Os resultados desta pesquisa serão apresentados no congresso American Chemical Society nesta semana. Não seria ótimo ter papel sem precisar cortar árvores?
Com informações de Good News Network






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