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Chega dar medo pensar o quanto somos frágeis!

Publicada em 12/11/16 as 18:17h por Franciscanos.Org - 393 visualizações

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 (Foto: Reprodução )

Frei Gustavo Medella

Fragilidade. Talvez seja este um dos substantivos mais apropriados para definir a condição humana. Talvez seja a dificuldade de aceitação de tal verdade a fonte maior da soberba e da impiedade de quem se engana e teima em se considerar forte. Não adianta! Ser gente significa necessariamente ser frágil, exposto a perigos, doenças, decepções, frustrações. Da fragilidade humana fala a Profecia de Malaquias (Ml 3,19-20a), ao garantir que, dos ímpios e soberbos, nada sobrará. Nada sobra mesmo, pois, ao confiar apenas em si, julgando-se acima de tudo e de todos, o orgulhoso escolhe apostar todas as suas fichas na própria finitude e, quando se dá conta, dói-lhe muito saber que "é pó e ao pó há de voltar" (Cf. Gn 3,19) e que de sua prepotência não "ficará pedra sobre pedra" (Lc 21,6).

Para aquele que teme o Senhor, no entanto, a certeza da finitude não se torna tão decepcionante, mas passa a ser integrada como parte da vida que não se esgota nesta fragilidade imediata, mas está revestida de uma vocação ao repouso eterno em Deus. A diferença entre o ímpio e aquele que teme a Deus está justamente na graça de sentir-se amado e amparado da qual este segundo é participante.

A autoconsciência de ser uma "fragilidade com vocação ao eterno", no entanto, não exime o ser humano de assumir a própria responsabilidade. Afinal, Deus quer contar com o esforço e a colaboração daqueles que o temem na construção do Reino. Neste contexto se pode compreender a exortação de São Paulo quando escreve na 2ª Carta aos Tessalonicenses: "Em nome do Senhor Jesus Cristo, ordenamos e exortamos a estas pessoas que, trabalhando, comam na tranquilidade o seu próprio pão" (2Ts 3,7-12).

Desafios não faltam para quem decide trilhar este caminho. Jesus mesmo adverte: "Sereis presos e perseguidos; sereis entregues às sinagogas e postos na prisão; sereis levados diante de reis e governadores por causa do meu nome" (Lc 21,12). Ainda bem que esta hercúlea tarefa não depende apenas da débil condição humana, mas tem como fundamento a força do próprio Deus.




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