Aquilo que existe em mim e faz parte de mim, pode ser transformado. Aquilo que é do outro, só pode ser transformado por ele e será compreendido e aceito por mim, dentro dos meus limites.
Posso falar ao outro como me sinto em relação ao que ele faz ou diz. Mas não tenho o poder de controlar o que ele faz ou diz.
Não posso afirmar: "aquilo que você fez me feriu". Eu é que me feri com aquilo que você fez ou disse.
Sou dono de minhas emoções, sensações e sentimentos. Sou dono das minhas atitudes, pensamentos e palavras.
Não é coerente dizer que fiz algo com alguém só porque alguém fez outra coisa comigo primeiro. Agindo assim sou apenas resposta a eco.
É mais valioso optar por agir ao invés de apenas reagir. É mais sensato perceber que sou senhor das minhas emoções; e se faço ou fiz algo sou o grande responsável por isso.
Reconheço que as rédeas do meu destino estão em minhas mãos. E me recuso a segurar as rédeas do destino do outro.
Busco o amor em sua mais bela expressão. E por isso abro mão de querer ter o controle sobre a vida do outro.
Quero amar com liberdade. Quero amar com plenitude. Quero amar antes de tudo porque é bom amar".