André é deficiente visual e vende vassouras nas ruas do Rio de Janeiro para sobreviver. Dribla as ruas esburacadas com sua bengala, ao menos tenta, mas há outros perigos.
Até mordida de cachorro André, 45 anos, já levou.
Ele perdeu a visão aos 18 anos por conta do trabalho duro na lavoura no interior do Espírito Santo.
Mudou-se para o Rio de Janeiro há 25 anos buscando tratamento para o problema, mas sem sucesso.
A rotina de André é extremamente puxada: acorda cedo para vender as vassouras e tenta complementa o salário mínimo que recebe do Governo.
“Desde muito pequeno eu trabalhei na lavoura e por conta dos problemas químicos, acabou danificando meus olhos”, contou.
Vaquinha para André descansar e reformar a casinha que ralou para conseguir. Clique aqui e contribua.
Nenhum médico deu a André a esperança de que ele poderia voltar a enxergar. Mas a vida precisava continuar.
“Então decidi ficar no Rio e fazer minha vida aqui. Sempre trabalhei e me virei.”
Conversando com o André, descobrimos que seu maior sonho é reformar a casinha que está pagando com o dinheiro da venda das vassouras.
Consegue imaginar a quantidade de vassouras que esse guerreiro precisa vender? Não sei exatamente, mas com certeza muitas!
Gente, a casa é bem velhinha: falta banheiro com as adaptações necessárias para o André, e muitas outras manutenções, para finalmente André morar nela.
Por enquanto, ele mora de aluguel em outro imóvel.
Quer dizer, André paga o aluguel dessa casa e as mensalidades da casa própria. A luta é dura!
“Quero ir logo para a minha casinha, meu maior sonho”, diz.