Buraco de 1 milhão de km² na camada de ozônio do Ártico finalmente se fecha
Publicada em 03/05/20 as 11:09h por Razões para Acreditar - Gabriel Prieto - 402 visualizações
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(Foto: Reprodução)
Em fevereiro deste ano, foi descoberto um buraco gigantesco na camada de ozônio que cobre o Ártico. Ele foi crescendo pouco a pouco até atingir 1 milhão de quilômetros quadrados – uma área equivalente ao estado do Pará!
Felizmente, dois meses após o anúncio chocante, o buraco acaba de se fechar e a camada de ozônio dessa região está íntegra novamente.
A boa notícia foi dada pelo Serviço de Monitoramento Atmosférico Copernicus (SMAC).
Os cientistas explicaram que a recuperação não teve muito a ver com a redução da emissão de poluentes na atmosfera (fruto do isolamento social provocado pelo novo coronavírus), mas de outros fatores.
The unprecedented 2020 northern hemisphere #OzoneHole has come to an end. The #PolarVortex split, allowing #ozone-rich air into the Arctic, closely matching last week's forecast from the #CopernicusAtmosphere Monitoring Service.
De acordo com o SMAC, o rombo na camada de ozônionão foi consequência da atividade humana, mas sim de um vórtice polar muito poderoso, que afetou fortemente a região.
O vórtice polar é um ciclone de longa duração e de larga escala localizado próximo aos polos do planeta; ele causa baixa pressão atmosférica e ar frio contínuo.
Assim que esse fenômeno natural cessou, o ar rico em ozônio pôde se estabelecer uma vez mais, fechando a camada do Ártico.
Foto: Alfred-Wegener-Institut/Stephan Schön
Poluentes atmosféricos ainda atrapalham Polo Sul
Os pesquisadores da SMAC afirmam que o buraco era realmente impressionante, chegando a esgotar o ozônio encontrado em quase 18 quilômetros de estratosfera. A última vez que isso havia acontecido foi em 2011.
Apesar das boas notícias no Polo Norte, as coisas ainda têm sido difíceis no Polo Sul: a ação humana via poluentes (como cloro e bromo) sobem à estratosfera e se acumula no vórtice polar, afinando a camada de ozônio. Seu enfraquecimento permite que a radiação ultravioleta atue com mais intensidade na superfície.
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